20 dezembro 2010

Boas Festas



Votos de um Feliz Natal

e

Próspero Ano Novo

16 dezembro 2010

NATAL, E NÃO DEZEMBRO















Nossa Senhora e o Menino, de Rafael


NATAL, E NÃO DEZEMBRO

Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio,
no prédio que amanhã for demolido...

Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos, e depressa, em qualquer sítio,
porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.

Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave...

Entremos, despojados, mas entremos.
Das mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
talvez universal a consoada.

David Mourão-Ferreira, Cancioneiro do Natal

15 dezembro 2010

Novidades Literárias

Estas são as novidades disponíveis na Biblioteca Escolar.
Apreciem!
Requisitem livros!

10 dezembro 2010

02 dezembro 2010

Leitor do mês

Leitor do Mês de Novembro

A Biblioteca Escolar dá os parabéns aos alunos que no mês de Novembro efectuaram o maior número de leituras/requisições.
1º - Joana Gouveia – 7º C
1º - Henrique Rodrigues Gaspar – 9ºA
2º - Catarina Gameiro – 7º C
2º - Patrícia Corvo – 7ºD

Os livros permitem-nos obter novos saberes, e estimulam a nossa imaginação e curiosidade. Atrevam-se a ler mais.

A Equipa da Biblioteca Escolar

01 dezembro 2010

1 de Dezembro

1 de Dezembro

Dia da Restauração da Independência


Tudo começou em finais do séc. XVI: o rei de Portugal era D. Sebastião.

Em 1578, D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no norte de África. Portugal ficou, assim, sem rei, pois D. Sebastião era muito novo e ainda não tinha filhos, não havia herdeiros directos para a coroa portuguesa.

Assim, quem subiu ao trono foi o Cardeal D. Henrique, que era tio-avô de D. Sebastião. Mas só reinou durante dois anos porque nem todos estavam de acordo com ele como novo rei.

Em 1580, nas Cortes de Tomar, Filipe II, rei de Espanha, foi escolhido como o novo rei de Portugal. A razão para a escolha foi simples: Filipe II era filho da infanta D. Isabel e também neto do rei português D. Manuel, por isso tinha direito ao trono.

Nesta altura, era frequente acontecerem casamentos entre pessoas das cortes de Portugal e Espanha, o que fazia com que houvesse espanhóis que pertenciam à família real portuguesa e portugueses que pertenciam à família real espanhola.

Durante 60 anos, viveu-se em Portugal um período que ficou conhecido na História como "Domínio Filipino". Depois do reinado de Filipe II (I de Portugal), veio a governação de Filipe III (II de Portugal) e Filipe IV (III de Portugal). Estes reis governavam Portugal e Espanha ao mesmo tempo, como um só país.

Os portugueses acabaram por revoltar-se contra esta situação e, no dia 1 de Dezembro de 1640, puseram fim ao reinado do rei espanhol num golpe palaciano (um golpe só para derrubar o rei e o seu governo).

Na altura, a Duquesa de Mântua era vice-rainha e Miguel de Vasconcelos era escrivão da Fazenda do Reino. Tinha imenso poder.
No dia 1 de Dezembro de 1640, os Restaurador
es mataram-no a tiro e foi defenestrado (atirado da janela abaixo) no Paço da Ribeira.

Filipe III abandonou o trono de Portugal e os portugueses escolheram D. João IV, duque de Bragança, como novo rei.

O dia 1 de Dezembro passou a ser comemorado todos os anos como o Dia da Restauração da Independência de Portugal, já que o trono voltou para um rei português.