É indispensável não esquecermos - nem permitirmos que se esqueça - a marca identitária fundamental do Entroncamento: o comboio, a ferrovia.
Em cima, a parte de trás do edifício da placa giratória reconstruída - um dos pólos de atracção do Museu Ferroviário (vista da ponte dos peões sobre as linhas férreas).
O padre Bartolomeu de Gusmão (1695-1725), uma das inesquecíveis figuras do "Memorial do Convento", de José Saramago, pôs no ar o seu aeróstato, ou balão, em 1709, há 300 anos. Logo conhecido por "passarola", trata-se de uma invenção que teve, na época, grande repercussão à escala europeia e lhe valeria depois sérios problemas com a Inquisição.
Aqui ficam duas gravuras representando a passarola. A primeira, que é a mais divulgada, é hoje considerada uma representação fantasiosa. A segunda, menos conhecida, será, no entanto, fiel ao original.
A BE/CRE acolheu, de 4 a 8 do corrente mês, a Semana das Línguas, que se desdobrou em numerosas actividades dinamizadas pelas docentes de Inglês, Francês e Espanhol, e nas quais participaram todas as turmas do 3º Ciclo. De entre as "ofertas" desta Semana, destacaram-se, entre outras actividades, exposições de trabalhos dos alunos, visionamento e análise de filmes e documentários, leitura e comentário de textos, jogos didácticos e "bibliopapers".
Enfim, foi uma semana muito intensamente poliglota e multicultural, ao longo da qual três das mais importantes línguas da humanidade, e respectivas culturas, mereceram a generosa dedicação das professoras envolvidas e a atenção curiosa e entusiasmada de todos os alunos que nela participaram.
Já está à disposição da comunidade escolar o livro-álbum de fotografias da "jóia da coroa" do nosso antigo império colonial, Angola, hoje um dos mais importantes países de língua oficial portuguesa. Trata-se de um conjunto de belíssimas imagens datadas do período entre 1890 e 1970, algumas das quais constituem verdadeiras raridades. Olhando atentamente para estes documentos, compreendemos certamente melhor o que foi o colonialismo português e as suas peculiaridades.
Sem saudosismos, antes atentos ao passado, mesmo quando esse passado possa ter sido, em muitos aspectos, muito menos que perfeito. Um belo livro, que enriquece o nosso acervo, que merece a nossa visita.
A BE/CRE adquiriu recentemente o DVD "Conversa Acabada", do realizador João Botelho, que se encontra, a partir de agora, à disposição dos alunos, em especial os que estão no 12º ano, bem como dos professores que leccionam aquele nível de ensino. Trata-se de uma edição limitada, acompanhada por um livro, que comemora os 20 anos da realização do filme que faz uma excelente "viagem" ao universo lisboeta de Fernando Pessoa e à sua amizade com Mário de Sá-Carneiro. A não perder.
A 79ª Feira do Livro de Lisboa abriu na passada quinta-feira no Parque Eduardo VII, sob o mote "Viver a Leitura", com novos horários e integrando 140 participantes em 236 pavilhões renovados. De segunda a quinta-feira, a Feira abrirá às 12:30 e encerrará às 20:30. Às sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado encerrará às 23:00. (fonte: DN)
Já recebemos o Jornal de Letras nº 1006. Nesta edição, o destaque vai para o Indie Lisboa, o Festival de Cinema Independente, que decorre na capital até 3 de Maio próximo, e para uma série de entrevistas a comissários de exposições. Isto para além das rubricas habituais do jornal, onde pontuam crónicas e as recensões a diversos livros e filmes recentes. Está à disposição.
Foi com muito regozijo que BE/CRE recebeu, no passado dia 27 de Abril, Alice Vieira, uma das autoras com maior presença nas suas estantes e uma das mais requisitadas. A celebrada autora de "Rosa, minha irmã Rosa", entre dezenas de outros títulos, comemora este ano 30 anos de carreira literária.
Num primeiro momento a autora foi surpreendida por alguns alunos das turmas do 9º A, B, D e E de Teatro com um jogo lúdico a partir de alguns dos títulos da sua obra, apresentando algumas das personagens principais dos mesmos. Seguidamente seguiu-se uma sessão divertida e descontraída com turmas do 7º ano a que se seguiu, a partir das 11.30, um encontro aberto com a comunidade escolar.
A simpatia e jovialidade da autora foram uma constante ao longo das horas de conversa partilhadas com professores e alunos da nossa escola, o que tornou este momento único e inesquecível.
A BE/CRE acabou de adquirir dois pequenos volumes sobre a figura de D. Nuno Álvares Pereira, na hora da sua canonização pelo Papa Bento XVI, em cerimónia ocorrida no passado dia 26, no Vaticano. O herói da Batalha de Aljubarrota desde há muito que vem sendo tratado pelo povo por Santo Condestável.
A celebrada autora de "Rosa, minha irmã Rosa", entre dezenas de outros títulos, que comemora 30 anos de carreira literária em 2009, estará entre nós, no próximo dia 27, segunda-feira, entre as 10h e as 12h30. Sendo uma autora a que a nossa política de aquisições sempre deu particular atenção, até porque as suas obras estão entre as mais escolhidas pelos alunos para apresentação em aula de leituras autónomas e outros trabalhos académicos no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, é com imenso regozijo que a BE/CRE recebe um dos autores com maior presença nas suas estantes e um dos mais requisitados. A sua visita na manhã da próxima segunda-feira abrange uma sessão com as turmas do 7º ano, a que se segue, a partir das 11h30, um encontro aberto a toda a comunidade escolar.
Amanhã, 24 de Abril, sexta-feira, a BE/CRE comemora os 35 anos da Revolução de Abril com a projecção contínua, ao longo de todo o dia, do filme CAPITÃES DE ABRIL, de Inês de Medeiros, que reconstitui o mais feliz acontecimento da nossa história recente, dando especial destaque à figura do capitão Salgueiro Maia. A par do filme, estarão expostos exemplares de jornais daquele dia, a que Sophia chamou, num já célebre poema, o dia inicial inteiro e limpo.
Em cima, A poesia está na rua, um dos dois quadros que Vieira da Silva pintou, "a quente", sobre o 25 de Abril.
Estreia amanhã, 23 de Abril, uma nova versão cinematográfica da novela "Amor de Perdição", de Camilo Castelo Branco. É o quarto filme português com base na obra. Desta feita, trata-se de uma adaptação da intriga aos nossos dias. Nem a propósito, a nossa escola, numa actividade do grupo de professores de Português, comemora o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor com sessões de leitura de excertos de "Amor de Perdição" em diversas turmas do Secundário.
O direito à cultura é um direito fundamental. A cultura não é um luxo de privilegiados, mas uma necessidade de todos os homens.
Um homem condenado à ignorância é alguém a quem foi roubada uma parte do seu direito à vida.
Todos nascemos para uma vida verdadeiramente humana, o que não significa apenas o direito à saúde, ao trabalho, ao pão e à casa, mas também o direito à liberdade e à dignidade de saber, escolher e criar. Sophia de Mello Breyner Andresen
Gosto de sentir a minha língua roçar A língua de Luís de Camões Gosto de ser e de estar E quero me dedicar A criar confusões de prosódias E uma profusão de paródias Que encurtem dores E furtem cores como camaleões Gosto do Pessoa na pessoa Da rosa no Rosa E sei que a poesia está para a prosa Assim como o amor está para a amizade E quem há de negar que esta lhe é superior E deixa os portugais morrerem à míngua "Minha pátria é minha língua" Fala mangueira! Fala! Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó O que quer O que pode Esta língua? Vamos atentar para a sintaxe dos paulistas E o falso inglês relax dos surfistas Sejamos imperialistas Vamos na velô da dicção choo choo de Carmen Miranda E que o Chico Buarque de Holanda nos resgate E - xeque-mate - explique-nos Luanda Ouçamos com atenção os deles e os delas da TV Globo Sejamos o lobo do lobo do homen Adoro nomes Nomes em à De coisas como Rã e Imã Nomes de nomes Como Scarlet Moon Chevalier Glauco Matoso e Arrigo Barnabé e maria da Fé e Arrigo barnabé Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó O que quer O que pode Esta língua? Incrível É melhor fazer um canção Está provado que só é possível Filosofar em alemão Se você tem uma idéia incrível É melhor fazer um canção Está provado que só é possível Filosofar em alemão Blitz quer dizer corísco Hollyood quer dizer Azevedo E o Recôncavo, e o Recôncavo, e o Recôncavo Meu medo! A língua é minha pátria E eu não tenho pátria: tenho mátria E quero frátria Poesia concreta e prosa caótica Ótica futura Samba -rap, chic-left com banana Será que ela está no Pão de Açúcar? Tá craude brô você e tu lhe amo Qué queu te faço, nego? Bote ligeiro Nós canto-falamos como que inveja negros Que sofrem horrores no gueto do Harlem Lívros, discos, vídeos à mancheia E deixe que digam, que pensem e que falem Língua Caetano Veloso Gosto de sentir a minha língua roçar A língua de Luís de Camões Gosto de ser e de estar E quero me dedicar A criar confusões de prosódias E uma profusão de paródias Que encurtem dores E furtem cores como camaleões Gosto do Pessoa na pessoa Da rosa no Rosa E sei que a poesia está para a prosa Assim como o amor está para a amizade E quem há de negar que esta lhe é superior E deixa os portugais morrerem à míngua "Minha pátria é minha língua" Fala mangueira! Fala! Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó O que quer O que pode Esta língua? Vamos atentar para a sintaxe dos paulistas E o falso inglês relax dos surfistas Sejamos imperialistas Vamos na velô da dicção choo choo de Carmen Miranda E que o Chico Buarque de Holanda nos resgate E - xeque-mate - explique-nos Luanda Ouçamos com atenção os deles e os delas da TV Globo Sejamos o lobo do lobo do homen Adoro nomes Nomes em à De coisas como Rã e Imã Nomes de nomes Como Scarlet Moon Chevalier Glauco Matoso e Arrigo Barnabé e maria da Fé e Arrigo barnabé Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó O que quer O que pode Esta língua? Incrível É melhor fazer um canção Está provado que só é possível Filosofar em alemão Se você tem uma idéia incrível É melhor fazer um canção Está provado que só é possível Filosofar em alemão Blitz quer dizer corísco Hollyood quer dizer Azevedo E o Recôncavo, e o Recôncavo, e o Recôncavo Meu medo! A língua é minha pátria E eu não tenho pátria: tenho mátria E quero frátria Poesia concreta e prosa caótica Ótica futura Samba -rap, chic-left com banana Será que ela está no Pão de Açúcar? Tá craude brô você e tu lhe amo Qué queu te faço, nego? Bote ligeiro Nós canto-falamos como que inveja negros Que sofrem horrores no gueto do Harlem Lívros, discos, vídeos à mancheia E deixe que digam, que pensem e que falem
Já recebemos o novo número do Jornal de Letras, que chama à capa um novo filme (o quarto na história do cinema português!) baseado na novela "Amor de Perdição", do genial Camilo Castelo Branco. Este novo filme, que estreia na próxima semana, suscita um dossiê temático sobre este clássico da literatura portuguesa, que, inexplicavelmente, foi retirado dos programas de Português do Ensino Secundário.