
AECE - Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento Bibliotecas Escolares (Pré-Escolar/1º, 2º e 3º Ciclos/Ensino Secundário
22 novembro 2011
16 novembro 2011
17 de Novembro - Dia Mundial da Filosofia
A Filosofia tem como essência da sua razão de ser, a capacidade humana de usar a própria complexidade cognitiva para representar o mundo e a vida concreta nele inserida, ou seja, segundo Merlau-Ponty, um grande filósofo francês, a verdadeira Filosofia é reaprender a ver o mundo.
A UNESCO, ciente da importância que o questionamento filosófico assume para o diálogo entre os Homens, assinala esta importante data para que todos os povos e indivíduos assumam o dever e o direito de refletir, interagir e cimentar a criação de uma consciência partilhada pelos povos.
Este ano o Dia Mundial da Filosofia comemora-se no dia 17 de Novembro.
David Guia
14 outubro 2011
DIA DE LA HISPANIDAD

“DÍA DE LA HISPANIDAD” NA ESCOLA

No passado dia 12 de Outubro, teve lugar, na biblioteca da nossa escola, uma sessão de leitura de poemas de autores sul-americanos, para assinalar o Día de la Hispanidad, também conhecido como Día de la Raza, que comemora uma importante efeméride: a chegada de Cristóvão Colombo à América, em 1492. A data remete-nos para a época em que reinavam os Reis Católicos, responsáveis, também, pela unificação de Espanha. Deste país, ponto de partida, procurou o grupo de Espanhol recuperar uma imagem presente na mente de muitos de nós, a do imponente Touro Osborne, através da construção de uma réplica diminuída deste símbolo, que esteve a cargo de um grupo de alunos do 11º LH. Para tal, muito contribuiu também o apoio do senhor Nazário.
Pela segunda vez na nossa escola, as leituras hispânicas continuam a dar a conhecer aos nossos alunos grandes nomes da literatura universal. As palavras dos escritores Octávio Paz, Gabriel García Márquez, Pablo Neruda e Julio Cortázar chegaram-nos pela boca de alunos do 10ºC que se encontram a iniciar o estudo da língua espanhola.



A Coordenadora do Grupo de Espanhol
Almerinda Pereira
09 maio 2011
9 de Maio: Dia da Europa
Este dia foi assinalado na escola, entre outras actividades, com uma exposição de trabalhos elaborados pelos alunos subordinada ao tema:
As notas de euro exibem sete estilos arquitectónicos da história da cultura europeia?
As moedas de euro têm um lado comum, europeu, mas uma face nacional com os seus próprios símbolos?
11 novembro 2010
Dia de São Martinho

Neste dia fresco de Novembro, as nuvens escuras lá fora fazem-nos acreditar num dos provérbios que podemos associar a S. Martinho:
Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
A propósito de S. Martinho, a tradição do dia cumpre-se hoje de novo na nossa escola. A Associação de Pais irá promover, pelas 20h45, o típico magusto e convidou para o evento toda a comunidade educativa.
Bem perto de nós, na Golegã, onde decorre a tradicional Feira Nacional do Cavalo, o dia de S. Martinho é um dos momentos altos da festa que conserva as suas tradições populares e castiças, com vendedores de castanha assada no Largo do Arneiro e água-pé caseira. Destaque para a romaria nocturna em honra de São Martinho, com os romeiros, cavaleiros e amazonas trajados a rigor num percurso que atravessa as principais ruas até chegar à feira.
É dia de S. Martinho
É a festa das castanhas
Em vez de Sol há chuva
É Outono ninguém estranha.
16 outubro 2009
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
16 de Outubro
Esta data é reconhecida em mais de 150 países como um alerta para questões globais relacionadas com a nutrição e alimentação.
Este dia assinala ainda a fundação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação FAO, no Canadá, em 1945.
Para assinalar este dia a equipa da biblioteca da escola preparou uma ementa "literária" equilibrada e saudável.

MODESTO, Maria de Lurdes, (1984), Cozinha Tradicional Portuguesa, Lisboa, Editorial Verbo, 5ª Edição
VASCONCELOS, Maria Antónia, (1997), Alimentos Bons, Alimentos Perigosos, Lisboa, Selecções do Reader’s Digest, SA 1ª Edição
GISPERT, Carlos, (1999), Enciclopédia da Psicologia, Lisboa, Liarte, Editora de Livros, Lda.
LARRAURI, Jesús LIona, (2000), Calorias, Guia Alimentar, Rio de Mouro, Editorial Everest, S. A. 5398ª Edição
BUCKROYD, Julia, (2001), Anorexia e Bulimia, Guia Alimentar, Rio de Mouro, Círculo de Leitores, 5390ª Edição
Direcção-Geral de Coordenação Comercial, (1982), Cozinha Saudável 30 Ementas Exemplares, Sociedade Tipográfica, Lda. Rio de Mouro
05 outubro 2009
Dia do Professor
No dia do professor…
Confiança
O que é bonito neste mundo, e anima,
É ver que na vindima
De cada sonho
Fica a cepa a sonhar outra aventura...
E que a doçura
Que se não prova
Se transfigura
Numa doçura
Muito mais pura
E muito mais nova...
Miguel Torga
Bem haja a todos os professores!
14 maio 2009
PASSAROLA DE BARTOLOMEU DE GUSMÃO TEM 300 ANOS


22 abril 2009
25 DE ABRIL

DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR

Nem a propósito, a nossa escola, numa actividade do grupo de professores de Português, comemora o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor com sessões de leitura de excertos de "Amor de Perdição" em diversas turmas do Secundário.
28 março 2009
DIA MUNDIAL DO TEATRO - 27 DE MARÇO

21 março 2009
DIA DA POESIA

O sol é grande, caem co'a calma as aves,
do tempo em tal sazão, que sói ser fria;
esta água que d'alto acordar-m'-ia
do sono não, mas de cuidados graves.
Ó cousas, todas vãs, todas mudaves,
qual é tal coração que em vós confia?
Passam os tempos, vai dia atrás dia,
incertos muito mais que ao vento as aves.
Eu vira já aqui sombras, vira flores,
vi tantas águas, vi tanta verdura,
as aves todas cantavam d'amores.
Tudo é seco e mudo; e, de mistura,
também mudando-m'eu fiz doutras cores:
e tudo o mais renova, isto é sem cura!
19 março 2009
19 DE MARÇO - DOIS POEMAS À FIGURA DO PAI

"S. José e o Menino", de Josefa de Óbidos (1670)
BUCÓLICA (Miguel Torga)
A vida é feita de nadas:
De grandes serras paradas
À espera de movimento;
De searas onduladas
Pelo vento;
De casas de moradia
Caídas e com sinais
De ninhos que outrora havia
Nos beirais;
De poeira,
De sombra de uma figueira;
De ver esta maravilha:
Meu Pai a erguer uma videira
Como uma mãe que faz a trança à filha.
AINDA ME ACOLHO (António Osório)
Ainda me acolho, Pai,
à tua madressilva.
Ali tens a passiflora,
não envelheceu.
O cedro grande, maior ainda.
O forno, dedadas
expungidas pelas portas.
A buganvília, não esqueço,
é preciso cortá-la.
a Mãe não está nem volta.
08 março 2009
8 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER

30 janeiro 2009
Dia Escolar da Não Violência nas Escolas

Porque a escola deve ser um espaço de aprendizagem, não apenas académica, mas principalmente da vida, onde todos temos o direito de nos sentir seguros, manter a harmonia e a segurança na escola é um papel de todos nós.
Se queres saber mais sobre este tema, visita os sítios que te sugerimos:
28 janeiro 2009
Lembrar o Holocausto
27 janeiro 2009
A NOSSA ESCOLA LEMBRA O HOLOCAUSTO
Transcrevemos abaixo a parte inicial de um poema de Paul Celan. Trata-se de "FUGA DA MORTE", um dos poemas mais justamente associados ao HOLOCAUSTO, que é também considerado um dos maiores poemas do século XX.
FUGA DA MORTE
de Paul Celan
(excerto)
Leite negro da madrugada
bebemo-lo ao entardecer
bebemo-lo ao meio-dia
e pela manhã bebemo-lo de noite
bebemos e bebemos
cavamos um túmulo nos ares aí não ficamos apertados
Na casa vive um homem que brinca com serpentes escreve
escreve ao anoitecer para a Alemanha os teus cabelos de oiro Margarete
escreve e põe-se à porta da casa e as estrelas brilham
assobia e vêm os seus cães
assobia e saem os seus judeus manda abrir uma vala na terra
ordena-nos agora toquem para começar a dança
Leite negro da madrugada bebemos-te de noite
bebemos-te pela manhã e ao meio-dia
bebemos-te ao entardecer
bebemos e bebemos
(...)
Tradução de João Barrento e Y. K. Centeno
23 janeiro 2009
Dia Mundial da Liberdade

11 dezembro 2008
SESSENTA ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM


A BE/CRE assinalou os sessenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos com uma palestra a cargo da professora Lia Ribeiro, do grupo de História, que, generosamente e com enorme competência e entusiasmo, se prontificou a dinamizar o evento. Estiveram presentes as duas turmas do 11º ano do Curso de Técnico de Turismo, para além de vários docentes.
Analisada a ficha de avaliação que os presentes foram convidados a preencher no final, verificou-se que o evento teve "nota" altamente positiva. A prolongada salva de palmas recebida no final pela profesora palestrante foi absolutamente eloquente.

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789)
09 dezembro 2008
Dia 10 de Dezembro - Dia dos Direitos Humanos

CARTA A MEUS FILHOS SOBRE OS FUZILAMENTOS DE GOYA
Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso.
É possível, porque tudo é possível, que ele seja
aquele que eu desejo para vós. Um simples mundo,
onde tudo tenha apenas a dificuldade que advém
de nada haver que não seja simples e natural.
Um mundo em que tudo seja permitido,
conforme o vosso gosto, o vosso anseio, o vosso prazer,
o vosso respeito pelos outros, o respeito dos outros por vós.
E é possível que não seja isto, nem sequer seja isto
o que vos interessa para viver. Tudo é possível,
ainda quando lutemos, como devemos lutar,
por quanto nos pareça a liberdade e a justiça,
ou mais que qualquer delas uma fiel
dedicação à honra de estar vivo.
Um dia sabereis que mais que a humanidade
não tem conta o número dos que pensaram assim,
Amaram o seu semelhante no que ele tinha de único,
de insólito, de livre, de diferente,
e foram sacrificados, torturados, espancados,
e entregues hipocritamente à secular justiça,
para que os liquidasse com suma piedade e sem efusão de sangue.
Por serem fiéis a um Deus, a um pensamento,
a uma pátria, uma esperança, ou muito apenas
à fome irrespondível que lhes roía as entranhas,
foram estripados, esfolados, queimados, gaseados,
e os seus corpos amontoados tão anonimamente quanto haviam vivido,
ou as suas cinzas dispersas para que delas não restasse memória.
Às vezes por serem de uma raça, outras
por serem de uma classe, expiaram todos
os erros que não tinham cometido ou não tinham consciência
de haver cometido. Mas também aconteceu
e acontece que não foram mortos.
Houve sempre infinitas maneiras de prevalecer,
aniquilando mansamente, delicadamente
por ínvios caminhos quais se diz que são ínvios os de Deus.
Estes fuzilamentos, este heroísmo, este horror,
foi uma coisa, entre mil, acontecida em Espanha
há mais de um século e que por violenta e injusta
ofendeu o coração de um pintor chamado Goya
que tinha um coração muito grande, cheio de fúria
e de amor. Mas isto nada é, meus filhos.
Apenas um episódio, um episódio breve,
nesta cadeia de que sois um elo (ou não sereis)
de ferro e de suor e sangue e algum sémen
o caminho do mundo que vos sonho.
Acreditai que nenhum mundo, que nada nem ninguém,
vale mais que uma vida ou a alegria de tê-la.
É isto o que mais importa – essa alegria.
Acreditai que a dignidade em que hão-de falar-vos tanto
não é senão essa alegria que vem
de estar-se vivo e sabendo que nenhuma vez
alguém está menos vivo ou sofre ou morre
para que um só de vós resista um pouco mais
à morte que é de todos e virá.
Que tudo isto sabereis serenamente,
sem culpas a ninguém, sem terror, sem ambição,
e sobretudo sem desapego ou indiferença,
ardentemente espero. Tanto sangue,
tanta dor, tanta angústia, um dia
- mesmo que o tédio de um mundo feliz vos persiga –
não hão-de ser em vão. Confesso que
muitas vezes, pensando no horror de tantos séculos
de opressão e crueldade, hesito por momentos
e uma amargura me submerge inconsolável.
Será ou não em vão? Mas, mesmo que o não sejam,
quem ressuscita esses milhões, quem restitui
não só a vida, mas tudo o que lhes foi tirado?
Nenhum Juízo Final, meus filhos, pode dar-lhes
aquele instante que não viveram, aquele objecto
que não fruiram, aquele gesto
de amor, que fariam “amanhã”.
E, por isso, o mesmo mundo que criemos
nos cumpre tê-lo com cuidado, como coisa
que não é só nossa, que nos é cedida
para a guardarmos respeitosamente
em memória do sangue que nos corre nas veias,
da nossa carne que foi outra, do amor que
outros não amaram porque lho roubaram.
Jorge de Sena – Metamorfoses, 1963