1 de Dezembro de 1640 Restauração da Independência de Portugal
Margarida de Sabóia era o verdadeiro nome da Duquesa de Mântua, neta do rei Filipe II de Espanha e prima de Filipe IV, foi nomeada vice-rainha de Portugal pelo conde-duque de Olivares, cargo que exerceu durante seis anos.Durante o seu governo, o país sente-se cada vez mais humilhado e empobrecido perante o aumento e lançamento de mais e mais impostos necessários a Espanha, envolvida na Guerra dos Trinta Anos. Os portugueses desesperados, fartos de pagar impostos para os cofres de Espanha e serem tratados como povo de 2ª, principiam os motins. Em Évora começam a aparecer incitamentos à revolta, assinados pelo Manuelinho de Évora.Em Outubro de 1640, iniciam-se as movimentações para pôr fim ao domínio filipino. No dia 1.º de Dezembro, os fidalgos invadem o paço. D. Antão de Almada e D. Carlos de Noronha vão ter com a Duquesa de Mântua e dizem-lhe que Portugal não reconhece outro rei senão D. João IV. A vice-rainha tentou impor-se, mas D. Antão de Almada convenceu-a a aceitar a decisão e a sair dali. Altivamente, a Duquesa perguntou-lhe: "manda-me sair a mim? E de que maneira? Carlos de Noronha respondeu-lhe: "Obrigando Vossa Alteza a que, se não quiser sair por aquela porta, tenha de sair pela janela." Em 1640, na sequência da Restauração, Margarida de Sabóia, Duquesa de Mântua, foi encarcerada no Convento de Santos-o-Novo. http://www.parlamento.pt/VisitaVirtual/Paginas/BiogDuquesadeMantua
(A equipa da BE/CRE agradece ao grupo de professores de História a gentileza deste "post")
Fez ontem, 28 de Novembro de 2008, 488 anos que o navegador português Fernão de Magalhães, na célebre viagem de circum-navegação, ao serviço da coroa castelhana, dobrou o estreito que haveria de imortalizar o seu nome. Situado no extremo sul do continente americano, o Estreito de Magalhães é a última fronteira do Ocidente, dando entrada para o imenso Oceano Pacífico.
O Concurso Uma Aventura... Literária 2008 tem quatro modalidades: Crítica, Texto Original, Desenho e Teatro. Modalidade Crítica: Crítica a qualquer dos livros seleccionados para o concurso. (Uma página dactilografada ou manuscrita.) Modalidade Texto Original: Um texto original, imaginado pelo concorrente, com personagens originais. Tema livre. (Uma ou duas páginas dactilografadas ou manuscritas.) Modalidade Desenho: Um desenho que ilustre um momento de qualquer dos livros a concurso – desenhos a preto e branco em papel A4. (Os concorrentes não devem imitar os desenhos dos livros.) Modalidade Teatro: Adaptação teatral de um episódio à escolha dos livros Portugal Encoberto e Restaurado (História de Portugal – Vol. VII), Histórias e Lendas da Europa e Histórias e Lendas da América. Os trabalhos podem ser individuais ou de grupo. Devem vir identificados com o nome do(s) concorrente(s), morada, telefone, idade, ano que frequenta(m), nome e morada da escola e nome do(s) professor(es) coordenador(es). O fornecimento destes dados deve ser feito através do preenchimento de uma ficha fornecida pela Editorial Caminho. Esta ficha estará disponível no site: http://www.uma-aventura.pt e será enviada a quem a solicitar. O Júri será constituído por uma equipa da Editorial Caminho. Os trabalhos concorrentes não serão devolvidos. Prémios de Crítica, Texto Original e Desenho Os trabalhos serão divididos por quatro graus de ensino: 1.º Ciclo; 2.º Ciclo; 3.º Ciclo; Ensino Secundário. No 1.º Ciclo haverá três prémios para os alunos do 1.º e 2.º ano e três para os alunos do 3º e 4º ano. Os trabalhos premiados (três por cada grau de ensino e por cada modalidade) serão publicados com o nome e com a fotografia dos autores, bem como o nome da escola que frequentam, num livro da colecção Uma Aventura. A cada trabalho premiado corresponderá ainda um cheque-livro da Editorial Caminho (1º Prémio – 50 euros, 2º Prémio – 37 euros e 3º Prémio – 25 euros). Os professores responsáveis por estes trabalhos premiados recebem igualmente, por trabalho, um cheque-livro da Editorial Caminho no valor de 25 euros. Prémios de Teatro Nesta modalidade não há distinção por graus de ensino e são premiadas as cinco melhores adaptações teatrais com 2 tipos de prémios: Um cheque-livro no valor de 50 euros para os autores do texto e a publicação do trabalho no site www.uma-aventura.pt com o nome e fotografia dos autores, bem como o nome da escola que frequentam. Convite para que os autores do texto ou colegas da mesma escola representem a peça numa festa a realizar no Teatro Aberto, em Lisboa, onde serão atribuídos troféus aos melhores actores principais feminino e masculino, aos melhores actores secundários feminino e masculino, ao melhor guarda roupa e ao melhor cenário. Menções Honrosas Os concorrentes distinguidos com Menções Honrosas recebem um livro oferecido pela Caminho (um por trabalho) e um Diploma de Menção Honrosa. Prémios de Participação Todos os concorrentes recebem um Diploma de Participação e um autocolante. Todos os professores responsáveis pelos trabalhos apresentados a concurso recebem um Diploma de Coordenação Pedagógica. Todas as escolas que participem recebem um cheque-livro da Editorial Caminho no valor de 15 euros. Prazos e Contactos Os trabalhos devem ser enviados, pelo correio, até ao dia 15 de Fevereiro de 2008 (Data dos CTT) para: Concurso Uma Aventura... Literária 2008 Editorial Caminho Estrada de Paço de Arcos, 66/66A 2735-336 Cacém A lista de premiados será publicada na comunicação social e no site www.uma-aventura.pt na 2ª semana de Maio de 2008 e os prémios serão entregues numa cerimónia que terá lugar na Feira do Livro de Lisboa e no Teatro Aberto, em Lisboa, no início de Junho. Para mais informações contactar, em dias úteis das 10.00h às 13.00 h e das 14.00h às 18.00h, Catarina Cruzeiro através dos telefones: 214272287 e 214272200, telefax: 214272201, e-mail: fantastico@editorial-caminho.pt ou pelo correio para: Editorial Caminho – Estrada de Paço de Arcos, 66/66A – 2735-336 Cacém. Livros a Concurso Modalidade de Crítica e Desenho O Crocodilo Nini; O Pirata das Ilhas da Bruma; Os Primos e o Feiticeiro Lampeiro; Um Trono Para Dois Irmãos; Mataram o Rei; Quero Ser Outro e todos os títulos da colecção Uma Aventura. Para as modalidades de Desenho e Crítica, os livros a concurso foram seleccionados entre os que constam das listas de obras recomendadas para leitura orientada e para leitura autónoma pelo M.E. Assim, se os professores o desejarem podem integrar a participação no Concurso Uma Aventura... Literária 2008 nas actividades que levarem a cabo no âmbito do Plano Nacional de Leitura. Todos os livros recomendados que pertencem a uma colecção podem ser substituídos por outro da mesma colecção, se o professor assim o entender. Modalidade de Teatro Portugal Encoberto e Restaurado (História de Portugal – Vol. VII), Histórias e Lendas da Europa e Histórias e Lendas da América.
Por iniciativa do grupo de docentes da disciplina de Filosofia, a escola comemorou, no passado dia 21 de Novembro, o Dia Mundial da Filosofia. A efeméride decorreu na biblioteca, por onde várias turmas do ensino secundário passaram ao longo do dia. A par da exposição do acervo bibliográfico da área da Filosofia, a que se acrescentaram obras do pensador português Eduardo Lourenço e de outros autores da Filosofia Portuguesa trazidos pelos próprios docentes da disciplina, estiveram patentes trabalhos elaborados pelos alunos dos 10º e 11º anos, versando, nomeadamente a "Filosofia no feminino" e os filósofos portugueses. Paralelamente, foi organizada uma pequena feira do livro temático. Houve ainda tempo para leituras comentadas de excertos de textos filosóficos e para visionar documentos em suporte digital incidentes em dois grandes domínios do pensamento filosófico: a ética e estética.
35 investigadores portugueses lêem "Poema para Galileu", de António Gedeão
POEMA PARA GALILEU António Gedeão
Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano, aquele teu retrato que toda a gente conhece, em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce sobre um modesto cabeção de pano. Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença. (Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício. Disse Galeria dos Ofícios.) Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença.
Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria… Eu sei… eu sei… As margens doces do Arno às horas pardas da melancolia. Ai que saudade, Galileo Galilei!
Olha. Sabes? Lá em Florença está guardado um dedo da tua mão direita num relicário. Palavra de honra que está! As voltas que o mundo dá! Se calhar até há gente que pensa que entraste no calendário.
Eu queria agradecer-te, Galileo, a inteligência das coisas que me deste. Eu, e quantos milhões de homens como eu a quem tu esclareceste, ia jurar- que disparate, Galileo! - e jurava a pés juntos e apostava a cabeça sem a menor hesitação- que os corpos caem tanto mais depressa quanto mais pesados são.
Pois não é evidente, Galileo? Quem acredita que um penedo caia com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo da praia? Esta era a inteligência que Deus nos deu.
Estava agora a lembrar-me, Galileo, daquela cena em que tu estavas sentado num escabelo e tinhas à tua frente um friso de homens doutos, hirtos, de toga e de capelo a olharem-te severamente. Estavam todos a ralhar contigo, que parecia impossível que um homem da tua idade e da tua condição, se tivesse tornado num perigo para a Humanidade e para a Civilização. Tu, embaraçado e comprometido, em silêncio mordiscavas os lábios, e percorrias, cheio de piedade, os rostos impenetráveis daquela fila de sábios.
Teus olhos habituados à observação dos satélites e das estrelas, desceram lá das suas alturas e poisaram, como aves aturdidas- parece-me que estou a vê-las -, nas faces grávidas daquelas reverendíssimas criaturas. E tu foste dizendo a tudo que sim, que sim senhor, que era tudo tal qual conforme suas eminências desejavam, e dirias que o Sol era quadrado e a Lua pentagonal e que os astros bailavam e entoavam à meia-noite louvores à harmonia universal. E juraste que nunca mais repetirias nem a ti mesmo, na própria intimidade do teu pensamento, livre e calma, aquelas abomináveis heresias que ensinavas e descrevias para eterna perdição da tua alma. Ai Galileo! Mal sabem os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços, andavam a correr e a rolar pelos espaços à razão de trinta quilómetros por segundo. Tu é que sabias, Galileo Galilei.
Por isso eram teus olhos misericordiosos, por isso era teu coração cheio de piedade, piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos a quem Deus dispensou de buscar a verdade. Por isso estoicamente, mansamente, resististe a todas as torturas, a todas as angústias, a todos os contratempos, enquanto eles, do alto incessível das suas alturas, foram caindo, caindo, caindo, caindo, caindo sempre, e sempre, ininterruptamente, na razão directa do quadrado dos tempos.
Data da prova: 7 de Janeiro de 2009, às 16h30m, na biblioteca.
3º CICLO - OBRAS A LER:
Clara Pinto Correia - Vitória, Vitória, Editora Dom Quixote
Sophia de Mello Breyner Andresen - O Cavaleiro da Dinamarca, Editora Figueirinhas
Micher Tournier - Sexta-feira ou a Vida Selvagem, Editorial Presença
Luís Sepúlveda - História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, Editorial Caminho
Candidatos já inscritos:
8º B
19789 – Adriana S. P. Gonçalves 19791 – Ana Carolina S. Varandas 19795 – Cátia Sofia T. Luís 19800 – Joana Rita C. Cardoso 10801 – João Pedro P. Mineiro 19803 – Jorge Francisco C. Heleno 19806 – Marlene D. Pratas
8º D
19232 – André Filipe B. Carvalho 19821 – Inês Alexandra F. Serra 19824 – Micaela M. Gaspar 19826 - Pedro Alagoa João 19813 - Pedro Miguel L. Rosa
8º E
19873 – Ana Sofia L. Leal 19870 – Diogo Alexandre L. Lucas 19774 – Fábio C. Sousa 20399 – Francisco Bernardo B. C. T. Monteiro
8º F
19777 – Maria C. Moreira 19859 – Rita S. Duarte 19782 – Svitlana Palona
Bô ka ta pensâ nha kretxeu Nen bô ka t'imajiâ, o k'lonj di bó m ten sofridu.
Perguntâ lua na séu lua nha kompanhêra di solidão. Lua vagabunda di ispasu ki ta konxê tud d'nha vida, nha disventura, El ê k' ta konta-bu nha kretxeu tud k'um ten sofridu na ausênsia y na distânsia.
Mundu, bô ten roladu ku mi num jogu di kabra-séga, sempri ta persigi-m, Pa kada volta ki mundu da el ta traze-m un dor pa m txiga más pa Déuz